RSS

Feudalismo

De uma maneira bem explicativa vamos retornar à um dos assuntos mais importantes vistas este ano.

FEUDALISMO

O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais.

ANTECEDENTES

Queda do Império Romano do Ocidente em 476;

Invasões bárbaras;

CONSEQUÊNCIAS

Ruralizarão

Retração comercial

Fortificações

Aglomeração em vilas

ELEMENTO  DE ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA

 

Feudo: unidades autônomas de produção que geravam para sua própria subsistência.

 ESTRUTURAS POLÍTICA, ECONÔMICA E SOCIAL

Política: marcado por forte descentralização, poder nas mãos dos grandes senhores feudais

Econômica: atividades agrárias e agropastoris

Social: sociedade dividida em ordens ou estamentos.

As relações eram definidas por meio de laços de dependência e de dominação pessoais entre senhor feudal e seus guerreiros (suserania e vassalagem)

AS TRÊS ORDENS

Nobreza: Composta dos senhores feudais,os proprietários de terra ,que dedicavam essencialmente às atividades militar  e administrativa

SUSERANIA E VASSALAGEM

 Clero: constituído pelos membros da igreja católica,destacando-se o alto clero

( bispos,abades e cardeais.).

Desfrutando do prestígio social,o alto clero dirigia a igreja,administrava suas propriedades e exercia grande influência política. 

Servos: formado pela maioria da população camponesa.

Eram conhecidos como servos da gleba aqueles que estavam diretamente ligados  à terra dos senhores feudais,competindo-lhes uma série de obrigações servis.Além desses três estamentos básicos,encontramos na sociedade feudal um reduzido número de escravos e uma população urbana,constituída de pequenos mercadores e artesãos que se dedicavam  a um pequeno comércio local de trocas.

ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE FEUDAL

 Clero , Nobre , Povo

A SOCIEDADE MEDIEVAL

“Os nobres são guerreiros, os protetores das igrejas. Defendem todos os homens do povo, grandes e modestos,e também a si mesmos. A outra classe é a dos não livres. Esta infeliz raça nada possui sem sofrimento. Alimentos e roupas são fornecidos para todos pelos não livres. Portanto,a cidade de Deus,que se crê una, está dividida em três ordens: alguns rezam,outros combatem e outros trabalham.”

      Adalberón,bispo de Laon. Canto ao rei Roberto. Século X. Geografia e História,2° Secindária. Madrid:Edelvives,1997. p. 123

OBRIGAÇÕES SERVIS        

Por meio das relações servis , o servo era explorado em seu  trabalho,pois,além de trabalhar para seu próprio sustento era obrigado a produzir um excedente econômico,destinado a atender ás necessidades do senhor feudal

Prestações:consistia  na obrigação do servo de hospedar o senhor ,quando este viajasse pelos seus domínio territoriais.

Corveias: era a obrigação na qual o servo trabalharia gratuitamente alguns dias por semana nas terras exclusivas do senhor feudal.

Retribuições: compreendiam diversos tipos de obrigações servis,que podiam ser pagas em dinheiro ou em bens.

Capitação: imposto pessoal dos servos,per capta.

Talha: obrigação de entregar parte da produção agrícola para o senhor.

Banalidades: pagamento feito ao senhor pela utilização dos equipamentos e instalações do feudo.

MENTALIDADE

Predominantemente religiosa;

O que justificava toda ordem do sistema,o destino humano na visão feudal tinha sido já cravado pro Deus .

“ Deus quis que,entre os homens,uns fossem senhores e outros servos,de tal maneira que os senhores estejam obrigados a venerar e amar a Deus, e que os servos estejam obrigados a amar e a venerar o seu senhor. ”   (St.Laud de Angers)

Dessa forma acreditava-se que o sofrimento e as doenças eram resultado do pecado. Os homens da igreja aconselhavam as pessoas a ter paciência e humildade. Lembravam  aos fiéis que os sofrimentos eram passageiros  e que o  importante  eram a vida  eterna e a salvação da alma. 

Do século XI ao XV

Após as invasões bárbaras, estabeleceu uma relativa tranquilidade, na qual as pessoas podiam se dedicar aos seus trabalhos livres das destruições e das inseguranças anteriores.

Em decorrência disso:

Crescimento da população;

 Aumento das áreas cultivadas;

O que ocasionou um aumento da produção e uma melhora das condições de saúde;

Retorno à vida urbana;

Nos séculos XII e XIII retorno e  maior consolidação das cidades, surgimento da burguesia.

PROBLEMAS:

Feudos muito povoados;

Cavalheiros sem terras

AS CRUZADAS (1096-1270)

Chamamos Cruzadas às diversas campanhas militares,sob o comando da Igreja Católica,  que foram empreendidas contra os muçulmanos, durante a baixa idade média.

Além do forte sentimento religioso da época, que favorecia o combate aos (supostos infiéis), as Cruzadas foram motivadas pelo desejo na obtenção de novas terras e rendas, visto que se encontravam escassas na Europa.

 SÉCULOS XIV E XV

Crise econômica se dá pela diminuição dos solos férteis, e pelas condições climáticas desfavoráveis;

Peste negra  foi outra grave consequência  da crise, ela devastou  cerca de 1/3 da população europeia;

Guerras feudais internas;

  O acúmulo da insatisfação dos fieis com a igreja culminou com o grande cisma do ocidente por volta do ano de 1378 a 1417, quando a igreja se viu dividida em dois grandes grupos e passou a contar com dois papas, um em Roma e outro na França.

DECLÍNIO DO FEUDALISMO

A partir daí  o sistema feudal passa a ter o seus dias contados, com o crescimento comercial, e o surgimento de uma nova classe social os burgueses e seus desdobramentos na constituição das monarquias absolutistas, esses fatos levaram a transição do feudalismo para o surgimento do sistema capitalista.

Mas ele continua a sobreviver em algumas partes do mundo por alguns anos. 

 

 
Deixe o seu comentário

Publicado por em Abril 14, 2013 em Uncategorized

 

A implantação da Republica no Brasil

Todos os acontecimentos relacionados a republica brasileira começa partir de 1889, marcado pelo domínio político das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas. Foi aí que o Brasil firmou-se como exportador de café, e na área social o Brasil abrangia varias revoltas e problemas que o cercaram-no por todos os lados.

Em 1889 foi implantado a republica no Brasil, ” Foi com a República que implantou-se o Federalismo, o sistema Presidencialista, a independência dos Poderes, bem como a separação do Estada da Igreja. Terminou-se com a hierarquia baseada no nascimento e na tradição de família substituindo-a pela forma republicana e democrática baseada no talento pessoal e no mérito.”, Foi Obra dos militares e de uma pequena parte de civis que eram do partido republicano.

De certa forma a proclamação da republica é a nossa revolução francesa que demorou cem anos para chegar.

Crise do Império

Até 1889 o Brasil ainda era o único império que existia por toda a America inteira, Todas e qualquer outra nação vizinha era republicana. Essa época, podemos dizer que é marcada pelos militares, e foram eles que proclamaram a republica e a abolição, 

A abolição

” Na segunda metade do século XIX surgiu o movimento abolicionista, que defendia a abolição da escravidão no Brasil. Joaquim Nabuco foi um dos principais abolicionistas deste período.

A primeira etapa do processo foi tomada em 1850, com a extinção do tráfico de escravos no Brasil. Vinte e um anos mais tarde, em de 28 de setembro de 1871, foi promulgada a Lei do Ventre-Livre. Esta lei tornava livres os filhos de escravos que nascessem a partir da decretação da lei.

No ano de 1885, foi  promulgada a lei Saraiva-Cotegipe (também conhecida como Lei dos Sexagenários) que beneficiava os negros com mais de 65 anos de idade.

Foi somente em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que a liberdade total e definitiva finalmente foi alcançada pelos negros brasileiros. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel (filha de D. Pedro II), abolia de vez a escravidão em nosso país. “

 

 

 
Deixe o seu comentário

Publicado por em Março 31, 2013 em Uncategorized

 

A crise do escravismo

 

 escravidao-no-br

 

A Dinamarca foi o primeiro país Europeu a abolir o tráfico de escravos em 1792. A Grã-Bretanha veio a seguir, abolindo em 1807 e os Estados Unidos em 1808.

O Brasil foi o último país da América Latina a abolir a escravidão.

A Dependência da Inglaterra

Desde que D. João fugiu de Portugal para o Brasil, com a proteção da esquadra inglesa, seu governo ficou dependente da Inglaterra. Os comerciantes ingleses tinham tantas vantagens que se tornaram um grupo influente e poderoso com relação ao governo português.

Como o Brasil passava por problemas econômicos, começou a se preocupar em diminuir às importações e produzir aqui diversos produtos. Ora, isso não interessava à Inglaterra, que estava em plena Revolução Industrial. Além disso, as colônias inglesas produziam açúcar e no Brasil a produção do açúcar era grande e movida pela mão-de-obra escrava , e fazia concorrência ao açúcar inglês . Essa situação não agradava a Inglaterra que mantinha Portugal e conseqüentemente o Brasil sob seu comando, por causa de diversos tratados políticos .

Interesses Ingleses

A decisão da Inglaterra de lutar contra o tráfico de escravos foi mais por causa dos interesses econômicos do que por motivos humanitários.

Para os ingleses, se houvessem poucos escravos no Brasil haveria menor produção de açúcar e se, os trabalhadores recebessem pelo seu trabalho, mais pessoas teriam dinheiro para comprar as mercadorias produzidas pelas fábricas inglesas.

A Luta Contra o Tráfico

No Congresso de Viena em 1814, a Inglaterra influenciou os outros países a adotarem a política de abolir o tráfico de escravos. Assim, foram passadas leis e na Europa, fizeram tratados proibindo o tráfico.

O Tratado de Ashburton em 1842, entre Inglaterra e Estados Unidos, propunha que, cada um desses países mantivessem uma esquadra nas costas da África, para reforçar a proibição do tráfico.

Nos primeiros anos do século 19, a Inglaterra resolveu interferir de vez nos assuntos de Portugal e do Brasil. Em 1810, D. João teve que concordar com um tratado para cooperar com o fim do comércio de escravos, considerando que o tráfico era ilegal. À princípio, apenas acima da Linha do Equador, depois a Inglaterra exigiu que fosse proibida a entrada de escravos no Brasil.

A concordância de D. João, deu à Inglaterra justificativa para sua primeira campanha naval contra os navios negreiros (tumbeiros) portugueses. Esse patrulhamento fez com que o contrabando de escravos aumentasse. Os escravos eram desembarcados no Brasil, em lugares escondidos e vendidos no desembarque.

Com a Independência do Brasil, em 1822, a “proteção” inglesa se transferiu de Portugal para o Brasil. A Inglaterra avisou que só reconheceria a independência do Brasil se o tráfico negreiro fosse extinto. Foi assim que surgiram uma série de leis que deram origem à expressão “prá inglês ver”, porque essas leis eram feitas mas, não eram cumpridas.

A sociedade brasileira não aceitava o término da escravidão, porque a estrutura política e econômica do Brasil dependia dos escravos. O café estava se tornando a grande riqueza do país e a lavoura dependia da mão-de-obra escrava.

A Inglaterra então, depois da lei (bill) Aberdeen (que dizia que o tráfico podia ser proibido pela força) usou esse direito e como era, na época a nação mais poderosa, veio para as costas do Brasil com seus navios. Desrespeitando as águas territoriais brasileiras, os navios ingleses afundaram e capturaram navios negreiros. Mesmo assim, a única maneira que os ingleses encontraram para que os brasileiros tomassem uma séria medida anti-tráfico, foi ameaçando de mandar seus navios de guerra para os portos brasileiros.

Assim, em 1850, Eusébio de Queiróz propôs uma lei (Lei Eusébio de Queiróz) que foi aprovada, extinguindo o tráfico negreiro na Brasil.

escravidao-09

 

Diminuição dos Escravos

Com o fim do tráfico de escravos, o problema da mão-de-obra, à princípio foi resolvido, mandando ou vendendo escravos para as regiões onde houvesse uma lavoura lucrativa. Portanto, a região sudeste, onde o café estava em expansão, era o lugar mais interessante. Desse modo, havia um tráfico interno, transferindo os escravos de uma região para outra.

Mas, a população de escravos foi diminuindo naturalmente. Mesmo sabendo que não poderiam trazer outros escravos, os donos continuavam a maltratar aqueles que tinham e a mortalidade era grande, um escravo vivia em média 7 anos. Havia poucos casamentos e quase nenhuma vida familiar, as péssimas condições de higiene favoreciam as doenças e assim poucas crianças sobreviviam.

Em 1887, às vésperas da abolição, no município do Rio de Janeiro só havia 7.488 escravos.

A Sociedade Negra Após a Libertação

Qual seria a reação dos escravos a esse movimento abolicionista?

Na verdade não sabemos, porque todos os relatos da época falam do ponto de vista oficial. É a voz dos políticos, dos grandes proprietários, da parte da sociedade que tinha influência.

Portanto, usando a imaginação, vamos achar que, a grande maioria dos escravos estavam alheios e mudos com relação à toda essa política em torno de sua libertação. Afinal, com raríssimas exceções, eles não sabiam ler nem escrever, e a filosofia da escravidão faziam com que eles não fossem estimulados a pensar e agir, deviam apenas obedecer.

Os escravos mais espertos, que viviam nas cidades com seus proprietários, estavam mais atentos ao que acontecia, porque faziam mandados na rua. Alguns até trabalhavam para seus donos e podiam ficar com algum dinheiro desse trabalho.

Portanto, quando chegou a liberdade os negros não tiveram condições de se igualarem no mercado de trabalho. Eram considerados pessoas inferiores e sem qualificações.

Na América Latina e Caribe, nos lugares onde a população negra era relativamente pequena, eles puderam se misturar à população local. Isso permitiu uma mistura de raças, fazendo com que não houvesse tantas distinções.

No México, Equador, Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai os negros constituíam menos do que 1% da população.

Na América Central, costas da Colômbia, Venezuela, Brasil e Caribe, a concentração de negros ia de 2% em Honduras até 99% no Haiti. Assim com a mistura das raças, como africanos, europeus e nativos, seus descendentes deixaram de ser considerados “negros”.

Prejuízo para os Negros

As elites da América Latina, eram contra a aceitação social da população negra. Os que acreditavam no positivismo de Auguste Comte (filósofo francês) achavam que os africanos estavam muito longe de alcançar a modernidade e os abandonavam.

Aqueles que aderiam ao Darwinismo social, consideravam os africanos, uma sociedade pluralista, como sinal de fraqueza, uma vez que assumiam a superioridade natural da raça branca.

As elites latino americanas do século 19 se recusavam a aceitar o pluralismo cultural porque temiam dividir o poder com a população negra doméstica.

Muitas nações latino americanas adotaram leis proibindo a imigração negra durante o século 19 e em alguns países, como o Chile, essas leis ainda estão em vigor.

Na maioria dos países, a economia não havia crescido o bastante nem se diversificado para admitir trabalhadores negros. A maior parte da população negra, aliás permanece até hoje no último degrau da pirâmide social.

Quando começou a crise do escravismo os governos compensaram, não os ex-escravos mas, sim, os proprietários dos ex-escravos ! A grande massa negra nada possuía nem tinha os requisitos necessários para competir com a onda de imigrantes que estava chegando a América do Sul.

Conclusão

Entre 1870 e 1963 , o Brasil absorveu por volta de 5 milhões de imigrantes europeus. Uma grande parte deles tinha, por trás, responsáveis que pagavam seu transporte e moradia. De modo que, os negros foram sendo cada vez mais marginalizados , empobrecendo e sendo discriminados

Autoria: Guilherme Viana de Alencar

Brasil Cultura

 
Deixe o seu comentário

Publicado por em Março 17, 2013 em Uncategorized

 

8 de Março, Dia Internacional das Mulheres

Imagem

      Tudo começou com uma greve feita por operários e operarias em Nova Iorque, em uma fabrica de tecidos, essa manifestação foi eita para abdicar melhores condições de trabalho, o que era comum na época; Todos os trabalhadores se reuniram na empresa para dar inicio ao manifesto no dia 8 de março de 1857, a tragedia que aconteceu, foi que os militares repreenderam todos que estavam no local com total violência, eles prenderam todas as mulheres dentro da fabrica e atearam fogo no local, num ato totalmente desumano.

     Em 1975 a ONU, (Organização das Nações Unidas), decretou que dia 8 de março seria um dia para homenagear as mulheres, e em especial as que foram queimadas na fabrica.

     De acordo com o site super pesquisa vamos mostrar uma tabela com os principais marcos das mulheres ao decorrer da historia:

– 1788 – o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.

– 1840 – Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.

– 1859 – surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.

– 1862 – durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.

– 1865 – na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.

– 1866 – No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas

– 1869 – é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres

– 1870 – Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.

– 1874 – criada no Japão a primeira escola normal para moças

– 1878 – criada na Rússia uma Universidade Feminina

– 1901 – o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres

– 1935 – No Brasil as mulheres começam a ter direito de voto.

 
Deixe o seu comentário

Publicado por em Março 10, 2013 em Uncategorized

 

Morre aos 58 anos Hugo Chávez, presidente da Venezuela.

Hugo Chávez Frías GColIH foi um político e militar venezuelano, tendo sido o 56.º presidente da Venezuela. Como líder da Revolução Bolivariana, Chávez advogava a doutrina bolivarianista, promovendo o que denominava desocialismo do século XXI.Chávez foi também um crítico do neoliberalismo e da política externa dos Estados Unidos.     

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, morreu na tarde desta terça-feira (5), aos 58 anos, na capital Caracas, após mais de um ano e meio de luta contra o câncer.

A morte ocorreu às 16h25 locais (17h55 de Brasília), Chávez estava internado em um hospital militar na capital, Caracas. Na véspera, um boletim médico pessimista havia relatado uma piora no seu estado de saúde.

 

 
Deixe o seu comentário

Publicado por em Março 7, 2013 em Uncategorized

 

Regências e Revoltas no Brasil

Os Impasses da regência

    A abdicação de D. Pedro, em 1831, em favor do seu filho de apenas 5 anos de idade colocou o regime monárquico em risco.

   Quando seu filho, foi aclamado imperador constitucional Pedro II, nenhum parente tinha condições de assumir a regência  como era praxe nas monarquias europeias. Com a assembleia legislativa em recesso, indicaram uma regência trina permanente, assim determinaram que a regência não poderia fazer: declarar guerra, vetar leis, dissolver a câmara.

   A situação politica se polarizou: de um lado centralistas querendo D. Pedro I, do outro liberais radicais, que queriam acabar com o poder moderador assim à frente do governo, os moderadores, consideravam a abdicação uma vitoria da união, no sentido de consolidar a real independência do país.

   Em 1835 a regência una foi assumida por Diogo Feijó que logo exploram rebeliões, umas queriam mais poder, outras tinham objetivos separatistas. Todos com menor ou maior mobilização politica.

   Muitos avaliavam D. Pedro de alcântara,então um menino de 9 anos fragilizava o poder central .

Nesse período eclodiram diversas revoltas até mesmo em varias partes do império.

As Revoltas no Período Regencial

~>Cabanagem (1835 – 1840)

   Foi dado esse nome porque as pessoas que participaram desse conflito moravam em cabanas na margens de rios.

Essa revolta veio acontecer devido ao assassinato de manuel Vinagre, que fez com que os rebeldes atacassem e tomassem a cidade de Belém, eles mataram Lobo de Souza, e formaram um governo.

Os cabanas governaram Belém por 10 meses, mas quando Felix Malcher, foi nomeado presidente da província, mandou prender seu antigo aliado, Angelin; Aproveitando-se da fragilidade gerada peo conflito, as tropas imperiais recuperam a capital.

~> Sabinada (1837 – 1838)

   Ocorreu em salvador, envolveram pessoas ligadas ao meio urbano, como profissionais liberais, pequenos comerciantes, funcionários públicos, muitos deles ex-escravos ou seus descendentes.

representou basicamente uma reação dos grupos liberais exaltados ao domínio do governo central sobre as provincias,ou seja, ao processi de centralização na regencia de Araújo Lima, que sucedeu padre Feijó em 1837.

~> Balaiada (1838 – 1841)

    Originou-se das divergências politicas entre as elites conservadoras e liberais, mais acabou fora do controle, com a adesão de pobres e escravos.

   O conflito teve inicio quando a assembleia provincial votou a “lei dos prefeitos” que criava os cargos de prefeito para cada comarca, de subprefeito, todos nomeados pelo presidente da província.

   A crise tomou proporções maiores quando outros grupos entraram em cena, o movimento assumi um caráter de revolta popular, embora os balaios não tenham ambicionado separar o maranhão e o piauí do império, o governo regencial reprimiu a rebelião com máxima violência.

~> Carrancas (1833)

Foi um movimento liderado pelo escravo Ventura Mina. Ventura e dezenas de escravos mataram o filho do deputados e outras 9 pessoas, sendo 3 crianças.

   Essa Revolução acabou por difundir uma especia de terror na região. Os escravos se reuniam e matavam seus senhores e famílias  Mas quando essa revolta foi ganhando expansão os escravos foram sentenciados à pena de morte por enforcamento.

~> Os Malês (1835)

Revolta Os malês, feito por africanos muçulmanos muito numerosos em Salvador naquele momento. Nesse movimento nenhum escravo ou forro nascido no Brasil tomou parte da rebelião, o que demostra uma divisão por origem entre os negros da cidade.

Essa revolta foi um motim organizado por 60 africanos, onde iriam atacar os senhores, e incendiar sua casas, mas foram descobertos pela policia que matou a maioria.

~> Manuel Congo (1838)

   A revolta de Manuel Congo aconteceu no Rio de Janeiro, foi planejada para reunir escravos de diferentes senhores e criar um quilombo nas matas do municipio. O levante reuniu nas matas cerca de 200 cativos.

    Mas como na revolta dos malês, foi interrompido pelo guarda nacional e exercito.

~> Farroupilha (1835- 1845)

    Essa revolta aconteceu no atual Rio Grande do Sul , foi a unica que buscou separar radicalmente a província do Império e implantar um regime republicano.

Depois das medidas tomadas pelo presidente da província do Rio grande do Sul, os rebeldes consideram essa medida uma afronta assim tomaram a capital, a cidade de Porto Alegre, em 20 de setembro de 1835.

Após intensos combates, proclamaram a Republica Rio – Grandense, em 1836 derrotado no ano seguinte pelas tropas imperiais. Depois que Bento foi capturado e fugido em 1837 retomou o comando dos rebeldes, e em 1838 tornou uma província autônoma.

   Com essas vitorias frequentes, o governo governo não deu tregua, mantendo a pressão contra os revoltosos, mas foi em 1845 que assinaram um acordo, pondo um fim nessa revolta que mais pôs em risco a unidade territorial do imperio.

Da Regência ao Segundo Reinado 

     Em 1835 a Regência trina foi Substituída pela regência Una assumida por Padre Diogo Antonio Feijó. POr todo o país estouravam rebeliões que colocavam em risco a unidade do império. E como Feijó não teve apoio, renuncio ao cargo em 1837, o substituído por Araujo Lima.

    Araujo Lima inaugurou um periodo chamado de regresso, que foi um fortalecimento ao poder central.

A Consolidação do Império

    Logo depois de um requerimento assinado por 18 senadores e 40 deputados foi entregue ao trono D. Pedro II no dia 23 de julho de 1840 foi aclamado imperador do Brasil.

 

 
Deixe o seu comentário

Publicado por em Março 5, 2013 em Uncategorized

 

Poema: O operário em Construção

Esse poema escrito por Vinícios de Morais, em 1956, descreve de uma forma poética, o trabalho como a base da sociedade, e da vida, Mostra a conscientização de um operário do seculo XVI, que reconhece seu valor e a partir disso começa lutar pelos seus direitos.  

Poema:

“Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas 
Ele subia com as asas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia 
De sua grande missão:
Não sabia por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.

De fato como podia
Um operário em construção
Compreender porque um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento

Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse eventualmente
Um operário em construcão.
Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma subita emoção
Ao constatar assombrado 
Que tudo naquela mesa
– Garrafa, prato, facão
Era ele quem fazia
Ele, um humilde operário
Um operário em construção.
Olhou em torno: a gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia 
Exercer a profissão.

Ah, homens de pensamento
Nao sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento 
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara 
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado 
Olhou sua propria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção 
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.

Foi dentro dessa compreensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele nao cresceu em vão
Pois além do que sabia
– Excercer a profissão –
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.

E um fato novo se viu
Que a todos admirava: 
O que o operário dizia
Outro operário escutava.
E foi assim que o operário
Do edificio em construção
Que sempre dizia “sim”
Começou a dizer “não”
E aprendeu a notar coisas
A que nao dava atenção:
Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uisque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.

E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução

Como era de se esperar
As bocas da delação
Comecaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação.
– “Convençam-no” do contrário
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isto sorria.

Dia seguinte o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu por destinado
Sua primeira agressão
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!

Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras seguiram
Muitas outras seguirão
Porém, por imprescindível
Ao edificio em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.

Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo contrário
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração: 
– Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher
Portanto, tudo o que ver
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.

Disse e fitou o operário
Que olhava e refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria
O operário via casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!

– Loucura! – gritou o patrão
Nao vês o que te dou eu?
– Mentira! – disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.

E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martirios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão
Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construido
O operário em construção.”

 
Deixe o seu comentário

Publicado por em Fevereiro 27, 2013 em Uncategorized

 

Um Pouco da Historia sobre a Industrialização Mundial

“Quase tudo o que o homem moderno consome ou utiliza, desde os alimentos e mesmo os utensílios em que são preparados e servidos, passa por algum processo de industrialização. O progresso da indústria, paralelo ao da ciência e da tecnologia, dá a medida da riqueza material de um país.

Denomina-se indústria o conjunto de atividades produtivas que o homem realiza, de modo organizado, com a ajuda de máquinas e ferramentas. Dentro dessa ampla definição se enquadram os mais diversos afazeres, em diferentes lugares e épocas. De modo geral, toda atividade coletiva que consiste em transformar matérias-primas em bens de consumo ou de produção, com auxílio de máquinas, é industrial.

Nascimento e evolução da indústria

Já em tempos pré-históricos, o homem elaborou seus utensílios e armas mediante a transformação dos materiais de que dispunha, como o sílex e, mais tarde, os metais. À medida que avançou a civilização, a especialização no trabalho aumentou e originou-se um grupo social, os artesãos, que se encarregavam de produzir os objetos de que a sociedade necessitava, como objetos de cerâmica, tecidos, armas etc.

No fim da Idade Média, os artesãos das florescentes cidades européias agruparam-se em corporações, nas quais se configuraram as categorias de aprendizes, oficiais e mestres e onde os conhecimentos técnicos se transmitiam de pai para filho. A produtividade dessas oficinas era baixa, pois a maior parte do trabalho se realizava manualmente e não existia a divisão técnica do trabalho, isto é, cada produto era realizado totalmente, de início a fim, por um só artesão. Somente em poucas atividades utilizava-se a força de animais de carga, de quedas d’água e do vento para mover máquinas rudimentares como os moinhos.

Nesse precário grau de evolução da indústria, teve especial relevância a invenção da máquina a vapor pelo britânico James Watt, depois de outras pesquisas como as de Thomas Newcomen, inventor da bomba d’água (movida a vapor), e as de Denis Papin, que estudou a força elástica do vapor d’água. A máquina a vapor permitiu aproveitar a força mecânica e foi o fundamento das indústrias naval e ferroviária.

Considerando-se indústria como fabricação de bens com emprego de máquinas, a primeira notável modernização da atividade ocorreu na Grã-Bretanha, com a revolução industrial, nas últimas décadas do século XVIII. Nessa época, avanços técnicos como a lançadeira rápida de tear, na indústria têxtil, reformularam as bases sobre as quais se assentava esse setor da economia.

Também no Reino Unido começou, no século XIX, um processo de industrialização baseado na melhora do aço com que se construía grande variedade de máquinas. Logo o processo estendeu-se pela Europa e pelos Estados Unidos, que começaram a produzir industrialmente artigos manufaturados. Um dos setores produtivos mais tradicionais, a indústria de armas, cresceu enormemente durante a primeira guerra mundial e provocou a renovação de toda a infra-estrutura da indústria metalúrgica, devido ao enorme volume de produção demandado pela guerra.

A década de 1920 foi de intensa industrialização na Europa, nos Estados Unidos e no Japão, onde a produtividade do trabalho aumentou muito em virtude da mecanização, que se estendeu a grande número de atividades, e à eletrificação das fábricas. Do ponto de vista da organização e dos métodos empregados, o trabalho foi sistematizado, principalmente nas grandes linhas de montagem, estabelecidas pela primeira vez na indústria automobilística, pelo americano Henry Ford.

A indústria conforma o setor econômico secundário, enquanto a agricultura constitui o setor primário e os serviços, o terciário. Nessa época, o setor secundário já se encontrava estruturado em forma semelhante à da atualidade. Assim, surgiram novas formas de financiamento e se ampliaram as sociedades anônimas e outras sociedades de capital. Também com freqüência se formavam grandes complexos industriais que permitiam regular e controlar a produção e as relações entre os diferentes ramos que dela participavam.

No período compreendido entre as duas guerras mundiais, os Estados Unidos, a Alemanha e o Japão já estavam na liderança da indústria mundial. A segunda guerra mundial, embora tenha sido um conflito devastador que prejudicou as atividades de vastas áreas industriais, ocasionou também um grande progresso da pesquisa e da tecnologia, o que permitiu a países como a Alemanha e o Japão apresentar grande desenvolvimento após a derrota.

O crescimento manteve-se persistente a partir da década de 1950, até o setor industrial transformar-se no motor da renda nacional nos países avançados. Chegou-se assim à chamada segunda revolução industrial, na qual a produção em série e a automatização desempenharam papel determinante. Nas últimas décadas do século XX, questões como a degradação ambiental, o esgotamento de recursos naturais e a persistência do desequilíbrio econômico entre países industrializados e subdesenvolvidos levaram o mundo todo a questionar a industrialização sem controle e a formular propostas de desenvolvimento sustentado, ou seja, utilização racional dos recursos disponíveis.


Da revolução industrial ao “crescimento zero”.

No final do século XX, o ritmo do crescimento industrial passou a ser questionado pelos governos de alguns países e por organizações da sociedade civil empenhadas na preservação ambiental, na melhora da qualidade de vida e na distribuição mais equitativa das riquezas. Ganhou força a tese do “crescimento zero”, que designa uma taxa de crescimento nula obtida pelo crescimento negativo dos setores poluidores e expansão dos setores não poluidores.

Essa nova tendência põe em dúvida o dogma segundo o qual a produção baseada no princípio do crescimento permanente conduz a uma sociedade melhor e mais igualitária. Isso porque, embora a indústria se tenha convertido no principal fator de riqueza dos países adiantados, seus benefícios atingem apenas uma pequena parte da população do planeta. De acordo com esse ponto de vista, o equilíbrio ecológico deveria tornar-se uma preocupação política e o crescimento ser partilhado de maneira mais justa por países ricos e pobres.


Organização industrial

Tanto para uma economia de mercado quanto para economias centralizadas é válida a lei segundo a qual cada unidade produzida será mais econômica quanto maior for a produção. Essa lei explica a rentabilidade da fabricação em série de um número reduzido de modelos industriais com a maior quantidade possível de peças intercambiáveis.

A passagem da manufatura para a fabricação industrial de um produto transcorre por etapas, a primeira das quais consiste na divisão do trabalho e na especialização: cada operário realiza um mínimo de operações diferentes, de modo a especializar-se de preferência numa só, que realizará muito rapidamente, de modo sistemático, ao longo de toda a jornada de trabalho. Uma segunda etapa refere-se à mecanização do trabalho, em que as ferramentas são substituídas por máquinas dispostas ao longo de uma linha de montagem, pela qual os produtos passam em seqüência e vão sendo montados e recebendo acessórios, pintura, embalagem etc., até que estejam prontos para distribuição. Na terceira etapa procede-se à eletrificação da linha de montagem e das diferentes operações, o que reverte em maior rapidez e precisão na fabricação.

O passo seguinte, só viável para a grande indústria, é a automação do processo de fabricação, que reduz a demanda de mão-de-obra e consegue, além de rapidez e precisão, continuidade de produção. O elemento fundamental dessa etapa é o robô industrial, conjunto de mecanismos capaz de repetir com exatidão uma ou diversas operações industriais. Uma fase subseqüente é a otimização do processo, cujo objetivo é o aproveitamento máximo dos recursos materiais e humanos da fábrica. Para sua consecução, é necessário controlar o funcionamento de todas as máquinas de atividade simultânea, assim como reduzir ao mínimo as reservas armazenadas e a energia consumida. As indústrias que produzem em níveis próximos ao ótimo requerem quadros de pessoal muito reduzidos, e seu trabalho, por vezes, se limita à vigilância e à supervisão.

Outra tendência da indústria moderna é a terceirização, processo que consiste em delegar a outras empresas a realização de parte do processo industrial. No Brasil, a indústria metalúrgica terceirizou grande parte da fabricação de autopeças.


Ordenação e tipos de indústrias

Os processos industriais podem obedecer às mais diversas normas, pois também são muito diversificadas as indústrias que os realizam.

A primeira distinção que cabe estabelecer entre os processos industriais é a referente a seu ritmo. De acordo com o ritmo, os processos podem ser contínuos, como a refinação do petróleo e a junção das diferentes partes numa linha de montagem, ou descontínuos, como a produção de medicamentos, a preparação de alimentos pré-cozidos etc. De outro ponto de vista, a fábrica pode organizar sua produção segundo as previsões de vendas de seu departamento comercial ou operar segundo uma carteira de encomendas e pedidos feitos antes de começar a fabricação.

Em linhas gerais, a transformação industrial parte de matérias-primas fornecidas pela agricultura ou pela mineração. As indústrias básicas fornecem os produtos intermediários e estes são adquiridos em grandes quantidades pelas indústrias manufatureiras, que os transformam em artigos de consumo. Por isso, a produção de energia é o primeiro passo para levar a cabo tal transformação. A energia empregada na maior parte da indústria é elétrica. As centrais de fornecimento podem ser térmicas (alimentadas por carvão ou derivados de petróleo), hidráulicas ou nucleares. Há ainda fontes alternativas, como a energia eólica, proporcionada pela força do vento, ou a energia solar.

As principais indústrias de base são a mineradora ou extrativa, a química e a metalúrgica ou pesada. Quase todas as demais atividades industriais constituem o que se chama de indústria leve. Do ponto de vista do destino do produto, cabe ainda outra classificação: quando se trata de máquinas, ferramentas ou meios de transporte industrial, diz-se que a indústria se dedica à fabricação de bens de capital, ou seja, bens não dirigidos ao consumo humano imediato, mas para produzir outros bens. As indústrias de bens de consumo são as mais numerosas e variadas. Compreendem a fabricação de alimentos, móveis, têxteis, impressos, aparelhos eletrodomésticos e produtos eletrônicos, entre outros.

Como a demanda final de bens não é previsível com exatidão, na maioria dos casos as indústrias não podem planejar sua produção ótima. Mais previsíveis são as variações cíclicas do mercado, que determinam o aumento ou redução da demanda de produtos natalinos e roupas da estação, por exemplo. Quanto à conservação, o armazenamento das mercadorias deve reduzir-se ao mínimo para evitar sua deterioração e extravio, especialmente quando se tratar de produtos de grande valor ou perecíveis. É mais econômico, no entanto, manter a maquinaria em funcionamento permanente para aproveitar melhor os recursos industriais. Por tudo isso, o ritmo de produção é uma das decisões mais importantes a se tomar no controle da fabricação de qualquer artigo processado industrialmente.


Política industrial

Para levar adiante o processo de desenvolvimento industrial, cada país opta por uma política de industrialização. Fatores ligados aos grandes acontecimentos econômicos mundiais, aos  movimentos políticos internos, às condições peculiares da região e ao acerto da política econômica dos governos determinam os progressos ou retrocessos da indústria.

No caso brasileiro, a industrialização se iniciou tardiamente, o que levou o país a realizar grandes esforços para diminuir a distância que o separa dos países desenvolvidos. A dificuldade de conquistar o mercado externo e a desigual distribuição da renda, que restringe o mercado interno, constituem ainda aspectos negativos para a industrialização do país.


Indústria no Brasil

A atividade industrial no Brasil teve início no período colonial. Sua história, no entanto, não se caracteriza por uma evolução sistemática. As atividades agrícolas e o extrativismo absorviam o pouco capital e a mão-de-obra, dando margem apenas às indústrias caseiras, à agroindústria do açúcar, a pequenas indústrias no litoral e aos estaleiros em que se construíam embarcações de madeira.

Essa situação se prolongou durante o primeiro e o segundo reinados, em função das dificuldades impostas pela falta de transportes, pelo regime de escravidão e de latifúndio e pela própria política da metrópole. As autoridades portuguesas proibiram as atividades manufatureiras, pois, segundo entendiam, desviavam a capacidade produtiva das iniciativas realmente importantes — a produção das mercadorias de exportação, em particular o pau-brasil no século XVI, o açúcar no século XVII, e ouro, prata e pedras preciosas no século XVIII. Os alvarás que notificavam a população das proibições eram ostensivamente elaborados para proteger as manufaturas portuguesas que, no entanto, não tinham capacidade para suprir todo o mercado brasileiro, abastecido também pelos produtos ingleses transportados por barcos portugueses.

A primeira grande virada dessa política se deu quando a invasão napoleônica fez a família real deixar Lisboa e refugiar-se no Brasil. Estabelecido no Rio de Janeiro, D. João VI abriu os portos brasileiros às nações amigas, revogou os alvarás que restringiam a industrialização e instituiu isenções alfandegárias para as indústrias, às quais beneficiou também com recursos financeiros e com a contratação de técnicos europeus.

Os primeiros industriais brasileiros, contudo, enfrentaram graves dificuldades, pois, além de produzirem para um mercado pequeno, enfrentavam a concorrência dos produtos ingleses que chegavam ao Brasil a preços baixos, devido às módicas tarifas de importação. A situação amenizou-se quando, em 1814, o futuro imperador Pedro I assinou o decreto que abriu os portos brasileiros a outras nações, acabando com o virtual monopólio das importações inglesas.

Durante os séculos XVIII e XIX, as excelentes safras de café, algodão e fumo, embora possibilitassem a acumulação de capital benéfica para a indústria, afastaram o país da industrialização, cuja necessidade só se fez sentir com a crise da lavoura, em 1880. Outros fatores que fortaleceram o impulso industrializante foram a libertação dos escravos, em 1888, a proclamação da república, em 1889, o bom desempenho do café no final da década de 1880 — que possibilitou a acumulação de capital — e as facilidades de crédito concedidas pelos governos da época, a fim de enfrentar o desequilíbrio provocado pela extinção do trabalho escravo.

O processo de industrialização, porém, foi lento e só ganhou maior impulso durante a primeira guerra mundial, quando os produtos importados desapareceram do mercado e, com isso, estimulou-se a produção local. O processo desencadeou-se de fato somente após 1930, com a crise do café, a baixa do câmbio — que facilitou a importação de equipamentos — e um certo nível de acumulação de capital. 


Companhia Siderúrgica Nacional

A usina de Volta Redonda RJ desempenhou importante papel para o desenvolvimento da indústria pesada nacional, propiciando a criação de novas indústrias e a expansão siderúrgica.

Da segunda guerra mundial ao começo da década de 1960, o ritmo da industrialização no Brasil foi intenso, em parte em conseqüência do dinamismo do governo Juscelino Kubitschek. Um passo importante em direção à industrialização autônoma foi a instituição do monopólio estatal do petróleo, com a criação da Petrobrás, em 1953.

A expansão do parque industrial brasileiro, iniciada com as indústrias de bens de consumo, procurou, a partir da década de 1970, atingir uma fase mais avançada, a da produção de bens de capital e materiais básicos indispensáveis à aceleração do ritmo do crescimento geral. Um dos setores industriais mais pujantes, no entanto, continuou sendo o automobilístico, estabelecido principalmente nas cidades paulistas do ABCD, que produzia, na década de 1990, mais de 600.000 veículos por ano. “

Texto Retirado do Site Cola da Web mais informações, acesse: www.coladaweb.com

Link do Texto

 
Deixe o seu comentário

Publicado por em Fevereiro 22, 2013 em Uncategorized

 

Carnaval

         O carnaval é uma festa adotada pela população brasileira, como a maior do país, ela se originou na Grécia, nos anos 600 a.C., essa festa servia para os Gregos agradecerem aos deuses, pela fertilidade do solo, a produção, e etc. Nessa época essa folia era intolerável pela igreja devido inserção de bebidas e praticas sexuais, mas com o passar do tempo a igreja adotou o carnaval em 590 d.C.

        Depois que o carnaval foi adotado por parte da igreja, essa festa tomou uma proporção ainda maior, mais foi no século XVII, que o carnaval chegou ao Brasil, influenciados por países como França, era festejado por meio de blocos, carros enfeitados, pessoas fantasiados, e vários outros modos de comemorar essa festa que virou símbolo do Brasil.

        Hoje o carnaval é comemorado de modos diferentes e diferentes regiões do país, cada cidade tem seu destaque, ouro preto é conhecido pelos Blocos, Bahia é conhecido pelos trios elétricos, em Recife é comemorado com o frevo, e etc.

        Podemos concluir que a historia do carnaval é de um tanto simples, mais de muita importância para o nosso país, hoje esse festa faz parte de nossa cultura brasileira, que brasileiro não conhece o carnaval? É tão importante que é profissão de muitos cidadãos, e é um trabalho braçal, enorme, mais o que seria do Brasil sem carnaval?

                                  Imagem

 
Deixe o seu comentário

Publicado por em Fevereiro 13, 2013 em Uncategorized

 

Roteiro Trabalho de Historia, Radio – Unificação da Alemanha

Apresentação

Locutor: Boas tarde ouvintes aqui quem fala é José Augusto dentro de alguns instantes estaremos com vocês para mais uma edição do jornal “Noticias Diárias”.

Tele Novela

Locutor: Nessa historia de amor e sofrimento Alberto chega à residência de Roberta Christina onde ela se encontra em seu jardim apreciando o lugar ate que ele bate em sua porta.

Roberta: Quem é?

Alberto: Sou eu, Alberto!

Roberta: Entre rapidamente precisamos conversar.

Alberto: Por que precisa falar com migo tão apressadamente Roberta?

Roberta: Você ainda sente a falta de Graziela?

Alberto: Confesso que sua amiga é uma criatura impecável, e não consigo tira-la dos meus pensamentos.

Roberta: Será poderia ajudar você a esquecê-la?

Alberto: Como me ajudaria?

Roberta: Vamos subir!

               – Posse me apoiar em você?

               – Vamos em silencia

Aberto: Mas Roberta?!

Roberta: Em silencio!

Locutor: Caminhando pela sua casa iluminada pela luz da lua Roberta  apoiada em Alberto vestida em seu provocante vestido longo vão em direção ao quarto, onde irão passar uma longo noite que será interrompida por Graziela

– Veja o desdobramento dessa confusão nos próximos capítulos.

– Antes do jornal “Noticias Diária” iremos ouvir agora uma musica

Musica

1º Musica digitalmente gravada

Jornal “Noticias Diárias”

Locutor: A Radio Super Nova do Rio de Janeiro, apresenta agora o jornal falado “Noticias Diárias”, com direção de Pedro Pinheiro, apresentação Francisco Bernardes, Christiano Ribeiro, e controle de som Adilson Pereira, e Milton Rioja. Hoje Janeiro de 1871.

– Caros ouvintes vieram trazer uma informação muito importante, depois de muito tempo aconteceu ontem à unificação da Alemanha, e para comentar essa noticia, Trouxemos um professor de Historia, Tonico Bastos.

– Bom tarde Tonico Bastos

Professor de Historia: Bom tarde Locutor e ouvintes vieram-lhes explicar a unificação Alemanha, e como tudo aconteceu, e o que significará para seus habitantes, mas para isso será preciso entender todo o começo. Como sabemos o grande imperador francês Napoleão Bonaparte, foi responsável pela divisão do continente europeu em prol de seus interesses, a Alemanha foi divindade em Oriental onde ficava os socialistas e ocidental onde se reunia os capitalistas, mas como ocorria a invasão de um lado para o outro ouve a construção  de um muro chamado de Berlin.

A Alemanha oriental socialista ate o dia de ontem era um país mediano em seu desenvolvimento, a Alemanha ocidental capitalista transformou em um dos países mais poderosos em sua forma de governo. Após a era napoleônica ocorreram às primeiras tentativas de unificar a Alemanha, a Áustria teve de admitir a confederação germânica formada por 38 estados e 4 cidades livres, os estados dessa confederação tinha grande economia; A população dessa região é o que mais cresceu nesse sec. XIX, a Prússia foi o primeiro estado dessa confederação e já havia provado a sua grande potencia militar, nessa grande batalha napoleônica.

 Apos vários moimento desses estados confederados para abrandar as tarifa alfandegarias, e assim para abrir um mercado para a circulação de mercadorias, foi dado o 1º passo da unificação alemã, assim ficaria mais forte e poderia se torna Uma grande potencia.

Nessa época muitas pessoas ficaram insatisfeitas com a pressão politica tendo manifestações exigindo qualidade de vida liberdade de expressão Configuração  politica, exigindo uma convocação de assemblei constituinte e ate direito de voto, eram os ideais liberais que avançavam por toda Europa.

A grande integração econômica dos estados germânicos e aliança entre aristocracia rural e a alta burguesia, com o apoio do exercito, contribuíram para o sentimento de população, e de seus governantes para idealizarem a unificação dos estados após varias batalhas e conflitos entre os estados germânicos motivados pela dispa pelos mercados principalmente entre a Áustria e a Prússia, com a vitória da Prússia, contra o embate da França na disputa por territórios completou-se no dia de ontem a unificação da Alemanha vamos agora aguardar mais noticias.

Final

Locutor: Obrigo Tonico pelos seus esclarecimentos, vejam ouvintes o que a população conseguiu mais foi com bastante luta pelos seus diretos, que poderá servir de exemplo para nossa vida.

            – Agora ouvintes fiquem com o programa “Feliz Por Viver”, e uma Boa T

 
Deixe o seu comentário

Publicado por em Fevereiro 6, 2013 em Uncategorized